Este é um blog de opinião. As postagens escritas ou selecionadas refletem exclusivamente a minha opinião, não sofrendo influência ou pressão de pessoas ou empresas onde trabalho ou venha a trabalhar.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

O Verbo se fez carne

Para o Natal, um belo texto publicado no Alma Acreana, blog do escritor tarauacaense Isaac Melo.

* Georges Bernanos (1888-1948)

O Verbo se fez carne, e os jornalistas daqueles tempos não souberam de nada!


A Virgem não teve nem triunfo nem milagres. Seu filho não permitiu que a glória humana a tocasse, ainda que com a mais tênue extremidade de sua grande asa selvagem.

Ninguém viveu, sofreu e morreu tão simplesmente e numa ignorância tão profunda da própria dignidade, de uma dignidade que no entanto a coloca acima dos anjos.

Pois afinal ela havia nascido sem pecado, que espantosa solidão! Uma fonte tão pura, tão límpida, tão pura e tão límpida, que ela nem podia ver nela a própria imagem, feita apenas para a alegria do Pai – ah, solidão sagrada!

A Virgem era a inocência. Você tem consciência daquilo que somos para ela, nós, a raça humana?

Ah, naturalmente, ela detesta o pecado, mas afinal não tem qualquer experiência dele, aquela experiência que não faltou aos maiores santos, até mesmo ao santo de Assis, por mais seráfico que seja.

O olhar da Virgem é o único olhar verdadeiramente infantil, o único olhar de criança que jamais foi erguido sobre nossa vergonha e nossa infelicidade.

* BERNANOS, Georges. Diário de um pároco de aldeia. São Paulo: Paulus, 1999. p. 209-211 Make Money at : http://bit.ly/copy_win 

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Acre - Depósito de desterrados.

Com certo atraso, compartilho uma tese do Professor do Departamento de História da UFAC Francisco Bento.

A tese intitulada  "Acre, a pátria dos proscritos: prisões e desterros para as regiões do Acre em 1904 e 1910" (UFPR, 2010), desnuda uma parte da História do Brasil e mais especificamente do Acre nos primeiros anos após o arrebatamento de considerável território das mãos de peruanos e bolivianos.

O Acre era um lugar de degredo, para onde eram enviados os "piores e mais terríveis malfeitores" da República.

Limparam os porões dos presídios da Capital e enviaram ao Acre cerca de duas mil pessoas.

Só por ter roubado um prato de comida em Cruzeiro do Sul, no Acre, Saul Ovídio teve que responder a um inquérito policial em 1905. Já Lycurgo Álvaro de Carvalho foi preso na cidade de Xapuri, em março de 1910, acusado de ter sido coautor de um assassinato. Delphina Rodrigues da Silva, em 1913, foi arrolada em um processo criminal como ré e pivô de uma briga de bar na vila de Santo Antônio do Madeira, de onde o soldado José Rodrigues saiu ferido a golpes de navalha. Francisco Pereira foi preso após ter sido baleado pela polícia por ter “causado confusão” em uma festa alusiva ao Dia do Trabalho, em 1916, na vila de Presidente Marques, próxima à de Santo Antônio. O comandante da polícia, réu no processo, se defendeu acusando Francisco de criminoso contumaz e irrecuperável.

Todas essas pessoas faziam parte de um grupo que foi expurgado do Rio de Janeiro para as chamadas “regiões do Acre” em 1904 e 1910. Se Saul e Lycurgo faziam parte da primeira leva, Delphina e Francisco foram expulsos na segunda. Cerca de dois mil cidadãos foram punidos pelo governo federal da mesma maneira, por conta do seu envolvimento nas Revoltas da Vacina (1904) e dos Marinheiros (1910), e após a vigência dos estados de sítio que foram decretados depois dessas rebeliões. Todos foram desterrados como criminosos políticos, e não como condenados pela Justiça.

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terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Ex- aluno do Ifac é professor de curso do Pronatec ofertado pelo Instituto

Ronei Francisco de Andrade Silva, 31 anos, era vigilante antes de ingressar no curso subsequente (pós conclusão do Ensino Médio) de Técnico em Agropecuária, oferecido pelo Instituto Federal do Acre no Câmpus Cruzeiro do Sul.



Em 2010, a história de vida deste jovem começou a mudar. O irmão decidiu inscrevê-lo no curso e após ser sorteado, Ronei estudava durante o dia e trabalhava à noite. Rotina ainda mais complicada por morar na zona rural. As dificuldades o obrigaram a escolher entre o trabalho e o curso
.
“Lógico que eu escolhi o curso. Sabia que era a minha chance de melhorar de vida. Além disso, as aula me passavam conhecimentos que podia e consegui aplicar na minha colônia. Comecei com uma pequena produção de verduras, depois ampliei a criação de galinha, pato e porco que já tinha. Foi assim que consegui sustentar minha família até terminar o curso”, relatou Ronei.

O formação técnica em agropecuária abriu mais portas para Ronei. Logo após a conclusão conseguiu vaga em uma cooperativa, mas não permaneceu por muito tempo. Em agosto deste ano, o ex-estudante do Ifac se inscreveu para ser professor do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, executado pelo Instituto.

“A vaga era para Porto Walter, a Aline que foi minha professora e é coordenadora do Pronatec na região, me falou das dificuldades que enfrentaria por conta da distância, da necessidade de dormir lá durante o final de semana. Mas eu não pensei duas vezes para assinar o contrato e começar as atividades”, disse o ex-aluno.

Desde então, Ronei sai de Cruzeiro do Sul todas às sextas-feiras pela manhã e viaja quatro horas de barco sobre o rio Juruá até a pequena cidade de Porto Walter para ministrar a disciplina de Produção Animal, do curso de auxiliar técnico em agropecuária, à 30 alunos que se reúnem no quartel da PM do município.

“Vejo o esforço deles e me lembro de quando eu estava fazendo o curso no Ifac. Da luta, das dificuldades porque morava na zona rural... de tudo! Por isso, sinto uma enorme satisfação em poder repassar os conhecimentos que adquiri através da mesma instituição que aprendi tudo o que sei hoje”, declarou.

Os alunos do Ronei enfrentam, praticamente, uma maratona até chegar ao local das aulas. São longas caminhas na estrada de terra que em dias de chuva dificulta ainda mais o acesso dos estudantes. “Quando ele conta que já passou por situações parecidas para poder conseguir concluir o curso e hoje estar aqui nos ensinando me sinto motivado. É mais uma razão para não faltar as aulas”, disse o estudante Francisco Neto.

A ex-professora do Ronei e também coordenadora adjunta do Pronatec no Vale do Juruá, Aline Araújo, falou do orgulho de ver seu ex-aluno se esforçando tanto para atender a comunidade de Porto Walter. “Me sinto honrada de ver meu ex-aluno, do curso técnico em agropecuária, agora como meu colega de trabalho no PRONATEC. O esforço dele e a disposição dos alunos tem trazido ótimos resultados. Um deles é a inexistência de evasão na turma. Quem sabe, em um futuro próximo, ele também passe por emoção parecida com a que vivo hoje. Ver esses alunos da zona rural trabalhando, aplicando os conhecimentos que ele passou”.

Fonte: Pronatec/Cruzeiro do Sul

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Chaves era sofisticado e simples

Moisés Diniz

‘A simplicidade é o último grau de sofisticação’, dizia Leonardo da Vinci. Talvez essa seja a mais luminosa qualidade de Chaves, que esteja criando tanta consternação na sociedade latino-americana e ofuscando quem aprendeu a olhar o mundo a partir da sua própria sombra, achando que, por representar a sua silhueta, seja mais importante do que a luz.
O prestigiado jornal A Folha de São Paulo abriu a sua primeira página para uma estudiosa da alma humana, talvez, a dela e de seus amigos da velha academia, aonde as letras tortas e rústicas do povo não cabem no seu nobre alfabeto. O nome da moça é Sylvia Colombo e o artigo foi intitulado de “Menos Chaves, mais Cantinflas”.
Sylvia Colombo tenta construir um discurso à esquerda do sentimento popular do brasileiro que, segundo ela, é atrasado e subserviente a uma visão estereotipada da pobreza latino-americana, retratada no personagem Chaves, qualificando-o como um produto pobre, folclórico e tosco da poderosa Televisa mexicana. Em respeito ao tempo dos leitores, publico apenas um de seus parágrafos, mas, quem quiser lê-lo todo, basta acessar:http://sylviacolombo.blogfolha.uol.com.br/2014/11/29/menos-chaves-mais-cantinflas/
“A equação da série Chaves é essa: os roteiros eram estúpidos, os textos, fraquíssimos, as piadas, preconceituosas e machistas _basta ver como são retratadas as mulheres no programa. Temos a menina histérica de vestido curto, a mulher mandona cheia de bobs no cabelo, ou uma mais velha, que sem rodeios é chamada de “bruxa”. Sem contar o modelo masculino (seu Madruga), um sujeito folgadão, desbocado e autoritário, a homofobia implícita de seu discurso e suas atitudes.”

Aqui reside o problema de Sylvia Colombo e de grande parte dos ‘doutores’ da alma humana, que, como o Professor Girafales, sentem enorme dificuldade em entender que os pobres, sejam latino-americanos ou africanos, podem se sentir representados por personagens que – embora simples, ‘caricatos’ até, folclóricos, rústicos, analfabetos – podem estar a alimentar esperanças sutis e utopias de todo um povo, mesmo que seus roteiros não tenham sido escritos por celebridades como Honoré de Balzac, Dostoiévski ou Charles Chaplin.
Chaves penetrou na alma latino-americana, como água numa areia pisoteada por quinhentos anos de dominação colonial e capitalista, porque o coração dos pobres nunca foi pedra. Quando precisou endurecer, em suas revoltas populares, foi carbono. Sua mensagem sempre foi simples, mas, era como se existissem conceitos subliminares, como se a filosofia estivesse a alimentar aquela linguagem tonta, infantil e ingênua de Chaves e de seus amigos, como Kiko, Seu Madruga e Chiquinha.
Chaves dormia num barril, à semelhança do filósofo Diógenes de Sínope, representante qualificado do cinismo, que também dormia num barril e andava nu e dizia que “não tinha propriedade alguma para não ser propriedade de nada”. O cinismo, como corrente filosófica, oferecia às pessoas a possibilidade de felicidade e liberdade do sofrimento em uma época de incertezas. Os cínicos não tinham nenhuma propriedade e rejeitavam todos os valores convencionais de dinheiro, fama, poder ou reputação e sua sabedoria maior consistia na ação, não apenas no pensar.
Se pedíssemos a um grupo de estudantes de filosofia para analisar o personagem criado e interpretado por Roberto Bolaños, com certeza, eles lembrariam do que estudaram sobre o cinismo de Antístenes e Diógenes e escreveriam que as máximas do cinismo filosófico aparecem nas frases toscas e tontas de Chaves e de seus amigos e no comportamento de cada cena. E diriam, também, que se assemelham, fortemente, à vida dos pobres nas periferias das grandes cidades latino-americanas.
As cenas repetitivas, que a gente já sabia que ocorreriam nos próximos minutos, sejam na figura de Chaves, de Kiko ou de Seu Madruga, lembram a tragédia de Sísifo, da mitologia grega. O mortal Sísifo que, por ter prendido a morte, recebeu o castigo eterno dos deuses: foi obrigado a rolar uma pedra morro acima, que, quando chegava no topo, despencava novamente. Albert Camus, em seu ‘O Mito de Sísifo’, diz que Sísifo, no lugar do suicídio, respondeu com a revolta aos deuses.
Há algo mais semelhante ao ‘Trabalho de Sísifo’ do que a vida de um pobre latino-americano? No ensaio que escrevi em homenagem a Chico Mendes, há um trecho que retrata com fidelidade o ‘Trabalho de Sísifo’ dos pobres da terra, aqui representado por um filho da floresta amazônica: “acordar com a madrugada, pescar uns peixes miúdos, comê-los com sal e banha na panela, ao alvorecer, agarrar-se aos instrumentos de trabalho, a enxada, a faca de seringa, o terçado, enfezar-se com mutucas, o pium, a ‘ruçara’, cipós-de-fogo, todo tipo de inseto, até inseto que mata”… Segue o texto completo em: http://www.altinomachado.com.br/2008/04/o-chico-mendes-que-eu-vi.html.
As cenas que ocorrem repetidamente na vila de Chaves estão presas a esse conceito, explicado pelos doutores da filosofia e vividos, cotidiana e desgraçadamente, pelos pobres latino-americanos. É como se Nietzsche e Allan Kardec tivessem ajudado Roberto Bolaños a escrever cada cena que se repetiu nesses 30 anos de existência. Como se quisesse dizer: teu filho viverá a mesma indecência da tua miséria humana, teus netos e teus bisnetos, num entrelaçar de vidas passadas e presentes, vivendo agora o que viveste em vidas anteriores.
Por isso, Chaves era sofisticado e simples.

Moisés Diniz é membro da Academia Acreana de Letras e autor do livro O Santo de Deus

domingo, 9 de novembro de 2014

"SERÁ QUE ESTOU ME TORNANDO CONSERVADOR?"

POR MOISÉS DINIZ - Nas últimas semanas tenho lido muita coisa pela imprensa afora, de esquerda, de direita, de extrema-esquerda, ultra reacionária, de todo tipo. Além das asneiras publicadas pela direita, falando, inclusive, de golpe militar, algo também estranho vem sendo publicado pela esquerda: o controle dos meios de comunicação, mesmo que seja a regulação econômica, como define a presidente Dilma.


Desde que entrei no Partido Comunista, há trinta anos, que sempre discordei da forma em que os partidos comunistas e de esquerda, no poder, tratavam a mídia.

A primeira desconfiança se dava na desproporção do poder mal utilizado. Que socialismo ou governo de esquerda eram aqueles que precisavam cercear a imprensa, controlar sindicatos, banir partidos, etc, quando detinham o poder político, o poder econômico, as terras e até as forças armadas? Algo de errado havia naquelas repúblicas socialistas. O déficit não foi outro: caíram quase todas.

Sempre desconfiei de que, quando a esquerda não faz o dever de casa, acaba descambando para o autoritarismo, quando descobre que a direita e a mídia estão dentro do mesmo trem. E aí não sobra outro caminho: defendem o controle da mídia.

Por que os intelectuais da esquerda e a sua militância não se perguntam o que a esquerda, no poder, fez para que a sociedade civil organizada pudesse ter também os seus meios de comunicação de massa?

Por que um governo de esquerda escancarou concessões aos clãs de Sarney, Collor, Barbalho et caterva e não abriu milhares de rádios e tvs comunitárias, estudantis, sindicais, indígenas, rurais, de grupos de cultura, de religiões populares, além dos poderosos canais de tvs dos bispos?

Acho que eu não estou me tornando conservador, apenas mantendo a minha posição de que imprensa a gente não controla, a gente impõe a disputa, abre concorrência. E deixa o povo assistir e julgar.

De minha parte, independente da opinião dos partidos de esquerda ou de direita, vou continuar me posicionando contra qualquer controle dos meios de comunicação, porque a mesma direita que, agora, combate o controle da mídia, é a mesma que, quando no poder, age pelo cerceamento da imprensa.

São duas escolas velhas que precisam se entender com o presente, para não virarem fumaça no futuro. São duas irmãs gêmeas: se harmonizam no cerceamento à imprensa e divergem noutras questões. Por exemplo, a esquerda, no poder, controla e amordaça os movimentos sociais e a direita os prende e, as vezes, os mata.

Vamos continuar apostando que a melhor forma de tratar o monopólio da mídia é garantindo equipamento de comunicação social nas mãos da sociedade civil organizada do outro lado da tela.

*Moisés Diniz é membro da Academia Acreana de Letras, autor do livro O Santo de Deus

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Hoje na História. Parabéns, Mané Garrincha!

"Ele foi um rei, e brincou com a sorte". Assim Benito di Paula definiu Manuel Francisco dos Santos, o Mané Garrincha. 

Estivesse materialmente vivo, Mané estaria completando hoje 81 anos. Nasceu em Pau Grande/RJ em 28.10.1933.

Garrincha craque, jogando em alto nível, defendendo o Brasil em Copas do Mundo não é do meu tempo, mas a TV, o cinema e os poetas trataram de fazê-lo imortal. 

Para relembrar Mané, Moacir Franco e Benito di Paula.


segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Código de Posturas do Departamento do Juruá

O ano era 1905 e Thaumaturgo de Azevedo, prefeito do Departamento do Juruá, resolveu ajustar os hábitos e costumes da recém-criada Cidade de Cruzeiro do Sul.

Através do Decreto n. 24 de 28 de dezembro de 1095, criou o "Código de Posturas".

O decreto só foi publicado em maio de 1906 no jornal "O Cruzeiro do Sul" (criado e mantido pelo Departamento).

Duas curiosidades: 
"Art. 19 - Será multado em (...) quem tomar banho no porto da cidade em completa nudez, andar indecorosamente trajado ou escrever palavras immoraes nas paredes. 

Art. 20 - Só poderá andar armado quem tiver licença da autoridade policial. Multa de (...) para o contraventor."

É, precisava organizar mesmo. Agora fico pensando, o que seria para os padrões da época, alguém "indecorosamente trajado"?

Abaixo, recorte do jornal com o Código de Posturas da Capital do ?Departamento do Juruá: 
 

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Frase do Dia.

“Hoje é segunda-feira, dia 13 de outubro. Considerando a margem de erro, feliz Natal!”

sábado, 4 de outubro de 2014

Há quase 25 anos... Relembre alguns jingles que marcaram as eleições de 1989.

Era a primeira eleição para muita gente. A minha primeira eleição.
Depois, vieram outras, até mais felizes, mas aquela...

Desde 1960 que o povo não tinha a oportunidade de escolher um Presidente da República.

Foi, no meu entendimento, e que eu vivi, a eleição mais alegre e democrática que o Brasil já teve. 

Ali, os principais partidos da República (22 partidos apresentaram seus candidatos, sem essa invenção de coligação) estavam bem representados, com seus melhores quadros.

Inesquecível pelas musiquinhas (os jingles de campanha), que nos levam a reviver aqueles anos de esperança. Os principais:

A do Afi Domingos PL(3:20) é sem dúvida a mais linda: Vamos, juntos chegaremos. Vamos levantar esse gigante. Juntos chegaremos lá! A sombra das palmeiras, onde canta o sabiá. Juntos chegaremos lá! Fé no Brasil!

A do Collor PRN(a primeira) nem precisava ser muito bonita.

A do Lula PT, cheia de artistas consagrados como Chico Buarque, Lula, la! Brilha uma estrela, Lula, lá! Cresce a esperança, no Brasil criança, Lula lá! 

Bote fé no Velhinho, o velhinho é demais, lembra? Era o Dr. Ulisses do PMDB.

Mario Covas do PSDB. Nossa força é o coração...

O horizonte é uma luz brilhando...Aureliano Chaves

Lá, lá, lá, Brizola! , Afonso Camargo, é PTB e até o Silvio Santos. É o 26, com o Silvio Santos chegou a nossa vez. É o 26...


quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Perpétua e a primavera das flores

Hoje, pela beleza do poema e pelas verdades contidas em cada palavra, compartilho a COLUNA DO BRAÑA. 

Foto: J. Diaz
Eu não tenho nenhuma dúvida em afirmar que você é a política mais extraordinária doAcre dos últimos tempos.
E falo isso porque conheço os políticos daqui e os melhores estão ao seu lado nesta jornada decisiva.
Ninguém nesta campanha tem sido mais sincera, mais humana, mais próxima das pessoas que você, Perpétua.
Se contar ninguém acredita, mas a rotina diária da sua campanha é algo impensável para o político comum.
Os abraços, os beijos, os afagos que você dá e recebe são as mais belas imagens dos últimos meses no Acre.
Falo com a intimidade de quem a conhece desde os tempos de um tal sindicalismo combativo e que um dia fez história por aqui.
E constato, para minha alegria, que você é hoje o principal fruto da luta que vivemos lá atrás em defesa dos trabalhadores.
Sei que alguns não gostam de você.
Por ser mulher, política, guerreira da vida e diferente.
Parte da sociedade não gosta de mulheres assim.
Prefere Amélias, de Ataulfo Alves e Mário Lago, que você nunca foi, não é, e nunca será.
Por outro lado, outras tantas mulheres e até homens se veem em você.
Pelo seu exemplo e dedicação ao Estado do Acre.
A campanha que enfrentas hoje é a mais árdua batalha política da sua vida.
Num cenário que todos sabem não está sendo fácil pelas circunstâncias e desequilíbrios conhecidos.
Todavia, nos últimos dias a primavera voltou a brilhar no ambiente acreano.
As flores – a flor que carregas entre as suas madeixas – estão mais coloridas.
Muitos viraram beija-flor e estão alimentando com néctar esse sonho do Senado.
Milhares estão ajudando.
Voando de Flor em Flor.
Porque o tempo é agora.
‘Vamos precisar de todo mundo’ (Beto Guedes)
Um mais um é sempre mais que dois’ (Beto Guedes)
Pra vencer o gigante do metal.
Pra construir um Acre bem melhor!
Canta!
Leve sua vida com alegria.
Porque contagia todo mundo.
‘E quem não é tolo pode ver’ (Beto Guedes)
Essa é sua senha da vitória.
Escrevi, dias atrás, numa coluna, que você, Perpétua, é o sal desta eleição.
E que no Acre, hoje, o debate é se Perpétua vence ou se Perpétua não vence.
Todos preocupados com você.
Porque entendem que o Acre precisa muito de Perpétua no Senado da República.
Eu só tenho o meu voto pra te oferecer.
E outros que já pedi e estou pedindo.
Porque…, sabe Perpétua, a primavera das flores é a mais linda das estações.
Para merecer quem vem depois…

Os estúpidos...

"Um dos paradoxos dolorosos do nosso tempo reside no fato de serem os estúpidos os que têm a certeza, enquanto os que possuem imaginação e inteligência se debatem em dúvidas e indecisões".

Bertrand Russell

sábado, 27 de setembro de 2014

Estátuas, lixo e dengue. Parabéns, Cruzeiro do Sul!

A imagem acima é da única caixa de lixo da minha rua, que ainda conserva a cor do município, aliás, a tinta deles parece ser mais resistente que o ferro.
No aniversário de 110 anos de fundação de Cruzeiro do Sul, a cidade ganhou uma estátua na praça, e eu, contribuinte, não ganhei uma caixa de lixo no meu bairro.

Não adianta querer saber quanto gastaram na confecção da estátua de um ex-governador, fatidicamente plantado no lugar do Obelisco (que vou escacaviar para saber onde jogaram).

Aliás, registre-se que a obra é de péssimo gosto, entre o Dadaímo e o amadorismo. 

Em nada, exceto pela cor (dourada, como se fora banhada à ouro) lembra o homenageado. 

Fosse da família, mandava tirar. Qualquer escola de samba, ou os bonequeiros de Olinda fariam melhor.

Tudo bem, pouco importa. Por aqui, se é legal, pode até ser imoral, mas os pobres, os miseráveis, hão de adorar. 

Aposto qualquer coisa, com quem estiver disposto a perder, que veremos velas acesas aos pés da escultura, de promessas ao santo.

Para um coitado da periferia de tudo, de senso crítico, desses que na ausência de remédios toma um chá com um pedaço da foto de um candidato para curar dor de cabeça, ficou lindo...hão de chorar emocionados, e tocarão na estátua e a beijarão...

Verei ali um lugar de romaria. Um lugar sagrado, daqueles que é impossível aproximar-se sem que nos cause alguma emoção estranha, desconcertante.

A emoção que senti já é uma velha conhecida, a revolta com a bestialidade humana. 

Revolta por não ter uma caixa de lixo no meu bairro. 

Enquanto os párias dançam ululantes em torno de uma estátua, a cidade se apavora com os recordes de casos de dengue. Mais de 6.000 casos já foram contabilizados.

Precisamos realmente de heróis empalados em praça pública? O escritor Eduardo Galeano na sua famosa obra As Veias Abertas da América Latina, citando Bertold Brecth, opina que não.

A pobreza intelectual de Cruzeiro do Sul, carece de heróis.

E os heróis daqui (como quase todos, do mundo todo), se fizeram heróis apenas porque tinham o poder nas mãos. Por méritos ou não, mas, como disse, não importa, desde que seja legal. 

Assim foi com Thaumaturgo de Azevedo, Mâncio Lima e o novo herói.

Qual o mérito, o heroísmo de fazer algo sendo pago e bem pago pelo serviço? Heróis pagos com dinheiro público merecem estátuas pagas com dinheiro público? (segundo informações, a obra de reforma da praça custou 3 milhões, quanto à estatua não foi declarado o valor...).

Heróis pagos e bem pagos em vida... Onde reside o heroísmo? 

Suponha que o alcaide não tenha usado o dinheiro de um direito nosso, que é ter uma caixa de lixo, para fazer a estátua para homenagear o primo dele (usou dinheiro público sim, pois está lá na placa a fonte do convênio).

Suponha que eu mande fazer uma estátua do meu avô, que foi um herói seringueiro explorado por patrões seringalistas, arrumariam um lugarzinho ali pela praça para ele? (talvez ele não se sentisse muito a vontade com a vizinhança).

Suponha que o administrador se importasse em parecer imoral... 
Não se deveria tratar a História dessa forma. O Obelisco de 1904, erguido por ocasião da Fundação da cidade que até 1957 ficava na Praça da Bandeira (com o início da construção da Catedral), foi retirado do local para dar lugar à estátua do ex-governador. 

Onde jogaram o Obelisco? 

Assistiremos passivamente a demolição da História? 

Reforma é diferente de demolição, estúpidos!

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Muito mais História de Cruzeiro do Sul que biografias forjadas.

Hoje, por ocasião da reinauguração da Praça da Integração, posto uma foto de um monumento que é obra do esforço do Desembargador de Justiça Dr. Arquilau de Castro Melo. 

Trata-se da pedra que foi usada como rolo compactador na construção do primeiro aeroporto de Cruzeiro do Sul.

Será inaugurado dia 1º de outubro, mas já encontrou um lugar digno na História de Cruzeiro do Sul. Pelo que representa. 

Ganhou um lugar de destaque, que deverá despertar a curiosidade e consequentemente avivar a Memória.  

Há uns 10 anos, passando por ali, quis saber dos moradores mais antigos, o que era aquela pedra, que serventia teve.

Era uma relíquia. Uma peça de 1939, usada para compactar o barro que era transportado em padiolas com couro de boi.

Antes, ou na carência de rolos compactadores mais modernos, o rolo era arrastado por juntas de bois durante a construção do "Campo de Aviação".

A pista desse primeiro aeródromo de Cruzeiro do Sul é justamente a rua que passa atrás do novo prédio do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) construído justamente no terreno onde a pedra vivia, bem ao lado do campo de futebol (que roubaram da comunidade). Estava ali há mais de 65 anos (hoje, há 75), ignorada, sem utilidade, arrastada para um cantinho do terreno. 

Levei uma foto para o Elson doJornal Voz do Norte que pediu um texto que intitulei "Fotos que Contam Histórias". 

As pessoas que o leram passaram a ver e conhecer um pouco daquele monumento.

Sobrevivente por não ter utilidade alguma, exceto pela História...  

Dizem que era o melhor campo de pouso de aviões dessa parte da Amazônia (sempre desconfio dessas afirmações, mas...) e mesmo com chuva os aviões aterrissavam e decolavam. 

Era no barro, mas nem parecia, tão bem feita era.

A sua construção ficou a cargo... (poderia citar o prefeito do período, mas como tenho certeza que ele não gastou um único centavo que não fosse público, e, portanto, cumprindo seu dever, prefiro nem citar).

Sua construção foi obra de bravos trabalhadores cruzeirenses, que quase na força bruta construíram a cidade.

Assim como a "Praça da Integração", rebatizada hoje, por conveniência, como "Praça Orleir".

Não importa. Em Cruzeiro do Sul, as praças que o povo conhece, serão para sempre as praças da "Bandeira", da "Integração", do "Fórum", da "Cohab" e do "61º BIS".

O resgate da pedra do Aeroporto Velho é muito mais História do que a reinauguração e o rebatizado da Praça da Integração. 

Ela representa a bravura, já a nova praça...representa a política. 

E a política e seus heróis por conveniência, tem prazo de validade.

Brigadeiro Eduardo Gomes em visita a Cruzeiro do Sul desembarca no Aeroporto Velho
  

terça-feira, 23 de setembro de 2014

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Frase do dia (Para me escandalizar com as mentiras de alguns jornais).

"Às vezes, a única coisa verdadeira num jornal é a data".
Luis Fernando Veríssimo

domingo, 7 de setembro de 2014

Hoje é o Dia da Independência, mas é domingo.

E portanto, não vale.
Sete de Setembro que se preze, dos bons, só numa sexta-feira.
Mas hoje é domingo, que pena!
Então, por ser domingo, não pode ser feriado.  

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Com Leonardo Boff eu não discuto

Veja no Blog do Paulo Moreira Leite a interessante entrevista com o teólogo Leonardo Boff. 

Boff é na minha opinião, uma sumidade em geopolítica. Há alguns anos, tive a oportunidade de assistir a uma palestra sua no Teatro dos Náuas aqui mesmo em Cruzeiro do Sul. 

Recordo muito quando disse: "Ou mudamos de curso, preservando as condições de vitalidade da Terra, ou o abismo já nos espera".

Na entrevista ele declara seu "não voto" em Marina, de quem foi mestre.


domingo, 31 de agosto de 2014

Também não embarcarei na canoa de Marina

Leio na Coluna do Braña de hoje (31/08), a melhor avaliação sobre o furacão Marina que promete varrer o Brasil.

Opinião de acreano que vota em Marina só porque é acreana não vale. Por isso a postagem do Braña é oportuna. 

Penso igual.

Eu não voto em Marina pelas mesmas razões que não votei em Collor de Melo. 

Porque já passei do tempo de me iludir com qualquer coisa. Minhas escolhas políticas não envolvem predestinados, ungidos ou surfistas.

Marina se diz predestinada, e isso, essa tal predestinação, envolve a queda de aviões e a morte de inocentes? 

Tal lógica me assusta: Que Deus é esse, que loucura é essa onde a salvação do Brasil passa pela morte de um candidato que nem era o pior?

Deus nos livre e guarde. Não de Marina, pois a conhecemos, mas dos que, pela lógica macabra da predestinação... sei lá.  

Mas agosto se vai...

Agosto se vai e não deixará saudades. 

Agosto é o mês das grandes tragédias no Brasil, já vai tarde.

Outubro também será? Tomara que não.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Era uma roupa nova, feita a partir de uma calça velha...

Foi agora há pouco.

Gritos pavorosos pras bandas da Mâncio Lima. 

O que era? Não sei ao certo, mas acredito que fosse o fim do mundo, ou, o que me pareceu mais provável, a continuação do mundo do jeito que sempre foi. 

Depois, apurei melhor "as oiças" e descobri que era coisa de política.

A mesma política porca, que enfim deu as caras por aqui.

Eleição no Juruá se ganha é no grito, na esculhambação, na demonstração de força, de macheza.

Meu Deus, isso não vai mudar nunca? Até quando? 

Disputa política, de eleição, deveria ser discutida com a tranquilidade de quem decide o futuro, não aos berros, espumando ódio pelos cantos da boca feito um cão raivoso.

Não sei quem era, não sei o por quê.

Certas vergonhas devem mesmo ser eternas? E se mudássemos, perderíamos muito? 

Anoitecia... e como a História de Cruzeiro do Sul é cíclica, viciosa e imutável, lembrei da minha Porto Walter, de quando eu fui menino, que também é assim...

A lembrança é da emoção de vestir uma calça comprida pela primeira vez.

Era uma roupa nova, feita a partir de uma roupa velha do meu pai.

É tudo novo, e é tudo igual.   

domingo, 17 de agosto de 2014

A continuar assim...

Como sempre, como há 25 anos, estive na procissão.

Fui com a família, como sempre, mesmo quando os meninos eram de colo e os carregava às costas como os pais fazem aos filhos menores.

Procissão, como está agora dá medo. Impossível relaxar com velas acesas por todos os lados e na Mâncio Lima, em frente à Câmara de vereadores, o cheiro de cabelos de uma mocinha queimando, só veio me dar razão. 

Lindo e perigoso, mas tranquilo, pelo menos para quem, já com um quarto de século de experiência em caminhadas de novenário, escolhe o sapato adequado. 

O sapato errado de muitas senhoras, a exemplo das velas, também assusta. Já pensou, um salto daqueles em cima do pé de um infeliz...

Como sempre, uma multidão, e este ano um sistema de som horroroso. 

A realização de uma caminhada atrás de uma imagem esculpida é um tema polêmico. Os de outras crenças acusam, católicos se defendem. Fé é um esporte polêmico onde o empate deve prevalecer e quem quiser vencer na disputa já está perdendo. Fiquemos por aqui, na fé.

A procissão de encerramento do Novenário de Nossa Senhora da Glória, não sei por que, para atender a qual interesse, tem se tornado oportunidade para o exercício de mentiras.

Uma grande vergonha. Uma mentira que a gente tem aceitado sem contestar.

Alguém acredita que este ano de 2014, mesmo com a praça na frente da Catedral isolada por tapumes de uma obra atrasada da prefeitura, havia mais de 50 mil pessoas na procissão?

Olha o disparate: Dez mil pessoas a mais num espaço 50% menor? 
Em 2010 eram 15 mil, em 2012, 30 mil, em 2013, 40 mil e agora, com menos espaço e no mesmo tempo, e na mesma velocidade, mais de 50 mil?

Ali, naquele espaço, reduzido como está, não comporta 50 mil pessoas. 

Tenho acompanhado os números que os jornais sem vergonha ano após ano vão superdimensionando.

Se continuar assim, daqui a dez anos, teremos caminhadas de mais ou menos umas 150 mil pessoas... 

Um certo repórter (que já foi correspondente da CNN, NBC, NHK, Al Jazeera...), que é especialista em bajulação, lascou que: "Mais de 50 mil fiéis, aproximadamente, segundo cálculos da polícia militar, estiveram na procissão".

Esse bordão eu conheço, e tenho nojo, e desconfio sempre. Esse policial que faz a contagem não tem nome? 
Ele não existe, e existe em todos os textos jornalísticos de bajulação em qualquer lugar do mundo. Te manca, rapaz! E ainda se mete a criar cultura que não existe na procissão. 

Em mais de 25 anos de Novenário, acompanhando procissão, nunca ouvi falar nessa potoca de que dependendo da quantidade de pecado de um político, a vela queima mais ou menos rápido. 
Isso é mentira,  e eu não posso aceitar, mas, se ninguém reclama, vira verdade.

sábado, 16 de agosto de 2014

Quando é tempo de açaí maduro o passado sempre aparece.

Quando eu era menino e a baladeira afiada, chamávamos de "pipirão". Hoje a ciência deve ter colocado algum apelido. Algumas imagens dele no açaizeiro.



quinta-feira, 14 de agosto de 2014

A abjeta pesquisa Datafolha sobre o espólio de Eduardo Campos. A Folha é um lixo moral


O acidente que vitimou Eduardo Campos ocorreu por volta de dez horas. Sua morte foi, infelizmente, confirmada por volta do meio-dia.

Pouco depois, a alta direção do Datafolha, numa atitude abjeta e desprovida de qualquer valor moral e humano preparava, com esmero, as perguntas para registrar uma pesquisa, às pressas, para ver com quem ficaria o espólio eleitoral do morto, para ser colocada nas ruas amanhã.

Li sobre a pesquisa no blog da Maria Frô e fui conferir. O documento está lá, registrado no TSE, com suas perguntas cheias de morbidez.

Total abjeção moral e uma estupidez científica, porque é óbvio que, no dia seguinte a uma tragédia que repercutiu todo o dia nos meios de comunicação, praticamente sem intervalos, nenhum resultado retrataria o cenário real, que os dias se encarregarão de trazer à normalidade, serenadas as compreensíveis e humanas comoções.

Humanas, claro, para quem é capaz de as ter, o que não parece ser o caso do board do Datafolha e da própria Folha, contratante da pesquisa por R$ 226 mil.

O objetivo deste gesto imundo, desqualificado do ponto de vista ético e do ponto de vista estatístico, é um só: tirar “cascas” da tragédia humana para mudar um processo eleitoral que as próprias pesquisas indicam como estável e relativamente sólido.

Paro, como prometi antes, por aqui com as considerações políticas.

Apenas externo minha perplexidade com esse desrespeito aos sentimentos da família, dos amigos e da sociedade brasileira, que se comoveu com a morte acidental de um homem em plena campanha presidencial.

Não esperaram sequer ser recuperado e sepultado o corpo do candidato morto.

A atitude do Datafolha, como a dos colunistas que imploram por uma candidatura Marina montada sobre a desgraça, é uma desonra para qualquer pessoa.

Não que Marina não possa ser candidata. Mas porque em tudo na vida há ritos e processos dignos para algo acontecer.

Ou não, como nos mostra a pesquisa-abutre do Datafolha.


É gente com este caráter que não admite contestação às “verdades” que diz.

Fernando Brito
No Blog Tijolaço