Este é um blog de opinião. As postagens escritas ou selecionadas refletem exclusivamente a minha opinião, não sofrendo influência ou pressão de pessoas ou empresas onde trabalho ou venha a trabalhar.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Terra dos Náuas?

Hoje por ser comemorado mais um aniversário de fundação de Cruzeiro do Sul venho lembrar dos nossos primeiros moradores.

Nada mais irritante aos meus ouvidos e tão sem propósito que a frase feita, TERRA DOS NÁUAS para evocar a cidade de Cruzeiro do Sul.

São Paulo é chamada TERRA DA GAROA, e pelo que sei tem garoa.

O Rio de Janeiro é chamada CIDADE MARAVILHOSA, e fora a violência e outras mazelas, em relação às belezas naturais é um título que lhe cai bem.

Mas e quanto a nós? Onde estão os Náuas, guerreiros implacáveis que barraram a expedição de nada menos que Willian Chandless,o maior geógrafo a chafurdar pela Amazônia.

Mortos, perseguidos, escorraçados para as cabeceiras dos igarapés, longe de suas terras.

Nada mais sem criatividade que "Terra dos Náuas", se pelo menos os Náuas ainda estivessem por aqui...

Não sou daqueles que vivem acusando os primeiros exploradores de tirania e os lançando na fogueira pelo tratamento dispensado aos habitantes acreanos em meados do século XIX. Era o costume, mas daí a ficar romantizando...

Isso é babaquice, hipocrisia. Se os Náuas eram importantes por que não os preservamos? Será que não havia espaço para todos? Tanta terra...

Tem sido assim, primeiro se mata, se deixa que mate, depois se homenageia, se ergue uma estátua, um monumento.

Agora não adianta mais, se eu fosse descendente dos Náuas buscaria na justiça uma forma de impedir que usassem meu nome dessa forma. Times de futebol, marcas de produtos, ruas, menos nas pessoas...TERRA DOS NÁUAS,  entenderia como deboche.

Passados mais de 130 anos da invasão das terras juruaenses, quem são os "caciques" de Cruzeiro do Sul? Quem são na atualidade os donos do poder? Pelo que sei, nenhum deles é descendente dos Náuas.
Assim, quando se referirem à Cruzeiro do Sul, pensem que aqui é a TERRA DOS SERINGALISTAS, DOS FILHOS DOS SERINGALISTAS, DOS CORONÉIS, DOS POLÍTICOS DEMAGOGOS.
A foto acima é de um desfile de 28 de Setembro (1980). Como sempre as escolas homenageiam as tribos indígenas que habitaram a região. Brancos "trajados" de índios para celebrar a "invasão".

Hoje na História

28.09.1904 - O coronel do exército brasileiro Gregório Thaumaturgo de Azevedo, funda em terras do Seringal Centro Brasileiro, o povoado Cruzeiro do Sul.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Elogio à retranca

Estive ontem no Cruzeirão para apreciar Porto Walter versus Rodrigues Alves (não Rodrigui Alvi conforme alguns menos atentos). 

É o Copão do Vale do Juruá (menos Tarauacá, Feijó, Envira, Ipixuna, Eirunepé...). Sem a presença dessas representações fica mais fácil a nossa Seleção vencer, certo?

Era para ser, mas não é bem o que tem acontecido em campo. Veja alguns resultados: Cruzeiro 1 x 1 Guajará; Porto Walter 3 x 1 Mâncio Lima; Cruzeiro 1 x 1 Marechal Thaumaturgo. 

Resumindo: Cruzeiro do Sul, a toda poderosa, dos profissionais do Náuas não ganhou de ninguém até agora e só não ficou fora das semifinais porque os organizadores do "Copão" criaram um regulamento que em caso de empate no número de pontos, o primeiro critério de desempate é "menor número de gols sofridos".

Estranho, lá no Brasil ou fora dele, o primeiro critério é "saldo de gols" ou "número de gols marcados". Premia o ataque, o espetáculo. No aleijo de regulamento, um 0 x 0 vale mais que um 3x3, pode?

Aqui pode, e ainda bem, pois evita um vexame maior. 

Hoje Porto Walter e Rodrigues Alves retornam a campo para disputar a primeira semifinal. Tanto faz, pois o vencedor perderá na final para a Seleção de Cruzeiro do Sul, na bola ou no "regulamento". 

Vá lá, depois me diga.

domingo, 25 de setembro de 2011

Só não esqueçam de combinar com o povo...

Tenho acompanhado as últimas "jogadas" (ou armações) políticas aqui por Cruzeiro do Sul e para mim, tanto faz. Nem fede nem cheira. Posso ser rotulado de arrogante (ou alienado), mas me considero alheio a tudo isso.
   
Certo partido (o jurássico), anunciou com estardalhaço o retorno de nomes de "grande" importância política. Outro, um mais jovem, evocou a união de "famílias tradicionais" em prol de um projeto. 

Pois bem, nossa miséria intelectual e mesmo moral, é única e exclusiva de tais "famílias tradicionais" e de "grandes nomes da política".

Armem, planejem, calculem, só não esqueçam de combinar com o povo. A massa (mesmo tendo se mostrado incapaz de fazer cálculos, mesmo os mais simples) já barrou alguns deles. 

Para alguns desses, só amparados ma máxima de John Galbraith: Nada é tão admirável em política quanto uma memória curta. 

Pode parecer que não, mas o povo está (mesmo bem lentamente)  aprendendo a exercitar a memória.  

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

"Jurubeba Juruaensis" na Semana Nacional de Trânsito


Oportuno, assim defino o post do acadêmico de jornalismo Jairo Nolasco. Jairo administra o Blog Jurubeba Juruaensis e antenado como sempre, nos coloca na rua, disputando espaço com os piores tipos de motoristas - motociclistas infratores e irresponsáveis.

NÃO IRÃO ME CONVENCER!
Paro antes da linha branca que antecede a faixa de pedestre. Outro motociclista, muito esperto, vem, me ultrapassa e estaciona em cima da faixa, olha para trás. Apesar do capacete, percebo seu olhar irônico. O seu corpo denuncia a canalhice.

Ele parece me dizer: "Vai babaca, obedece às normas. Fique para trás e eu saio sempre na frente" (não confundir com nenhum slogam de campanha). A raiva percorre minhas veias. E eu rogo uma praga: "Tomara que um carro te apare lá na frente, gaiato".
Quantas vezes esta cena já se repetiu?  Aqui em Cruzeiro do Sul, passo por ela quase que diariamente.

Sorte dos meus "adversários" é que não acredito em pragas _ a não ser na de insetos e ratos _ por isso jamais sofrerão qualquer dano físico por causa delas. Eu só penso, jamais as digo. Pensar não é crime e não ofende a ninguém. Se ralarem a bunda aí pelo asfalto, é somente por suas incompetências de condutores e suas soberbas de se acharem mais espertos do que os outros.

Eu guio moto. Posso perfeitamente estar amanhã com o traseiro ralado, mas não será por imprudência da minha parte. Procuro fazer tudo pela direção defensiva, cautelosa. Mantenho as revisões periódicas em dias, assim como as documentações. Quando estou com diarreia, fico em casa que é para não ter pressa em chegar.

É o que me faz um idiota?

Não! Vocês não irão me convencer.

Continuarei a acionar o pisca com antecedência antes de qualquer manobra, inclusive quando for mudar de faixa. Insistirei em ficar na faixa correta de acordo para "onde vou entrar", quando parar no semáforo. Respeitarei as rotatórias e quem estiver dentro delas. Continuarei a temer os cruzamentos, mesmo quando a preferência for minha.

Entretanto, permanecerei sem medo da polícia de trânsito. Encaro qualquer revista. Não devo nada ao Estado. Fugir por quê? Vou, decididamente, parar já no semáforo laranja, que dizem ser amarelo. Não espero o vermelho. Pode não dar tempo...E finalmente vou  continuar parando antes da faixa de pedestre, mesmo que estes não a usem e nem tenha policial por perto.

Se fosse eu tão popular em rede social escreveria "Continuem me achando um babaca, um ultrapassado, mas não vou desistir de obedecer às leis do trânsito. Isso me faz ser popular e as mulheres inteligentes não dispensam minhas caronas. Elas não gostam mesmo é de bunda ralada. Se você é um motociclista macho, cole isto no seu mural".

Estou pensando em mandar isto para o senador Petecão, que como eu só escreve abobrinhas, mas no facebook as pessoas "prestam uma atenção"! Era sucesso garantido.

Prometo que doravante não vou mais praguejar contra os "heróis sem causa". Não ganho nada com isso. Não será fácil. Perdoar quem não respeita a si, eu consigo, agora quando querem lascar a vida alheia...

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Julio Verne na Amazônia.


Julio Verne na Amazônia? Não, ele nunca esteve por aqui, mas, como é sabido por todos, era um sujeito sonhador e dono de uma imaginação fantástica. 

Julio Verne é autor de várias obras de aventura. Entre elas, Vinte mil léguas submarinas, Viagem ao centro da terra, Cinco semanas em um balão, A volta ao mundo em oitenta dias, só para citar as mais conhecidas. Todas, obras de pesquisa e boas doses de invencionice. Seus textos impressionam pelas informações e minúcias.

Baseado nas informações de outros escritores é que em 1881 publicou o livro A Jangada. Quanto ao título, em se tratando de Amazônia, mais apropriado seria, a catraia ou a balsa, mas estamos em 1881, vamos dar-lhe um desconto.

"A Jangada" conta a história de uma viagem empreendida pela família de um próspero fazendeiro instalada em Iquitos. O objetivo confesso: ir a Belém para casar Minha, a filha, com um colega de estudos do irmão. Mas Joam Garral tem também suas razões secretas: conseguir, correndo o risco da sua efetiva execução, a revisão da sentença que o condenou injustamente à morte pelo caso de um roubo de diamante vinte e seis anos antes, enquanto ele trabalhava, sob a sua verdadeira identidade de Dacosta, nas minas imperialistas brasileiras. Com o objetivo de se deslocar, visto que o projeto era familiar, o herói não imagina outro meio senão construir uma gigantesca aldeia flutuante que se deixará levar pela correnteza do rio...

"Júlio Verne foi um daqueles que retocaram os antigos mitos. Daqueles que lhes acrescentaram algo novo. Sua volta ao mundo em oitenta dias, as viagens ao centro da Terra e à Lua, as vinte mil léguas submarinas, o Nautilus, a forte e secreta figura do capitão Nemo são alguns dos motivos que impulsionaram nossas fantasias inconscientes.

A Jangada reativa vários dos elementos desses mundos paralelos: a cidade flutuante, a ilha utópica, o criptograma, o erro judiciário, a descida de um rio... Essas recorrências são sinais de macanismos literários profundamente significantes e ancorados na inteligência do criador." (Michel Riaudel).

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Sobrenatural...Um dia a quadra cai.

Assim defino o misterioso desabamento da cobertura do ginásio da Praça da Juventude. Veja nos links abaixo a matéria e fotos publicada em sites de notícias de Cruzeiro do Sul.

Um ventinho de nada, mas pôs abaixo uma estrutura de aço inaugurada pela prefeitura "municipal" há menos de dois meses. 

Como engenheiro não faria uma "obra" daquelas (vale lembrar que "obrar", antigamente era sinônimo de defecar). Não precisa ser engenheiro para avaliar um serviço de porco. Não precisa ser especialista em tornados para calcular a força de um vento. "Elementar meu caro Watson", diria Sherlock, um vento específico, direcionado, com precisão cirúrgica, de um míssil teleguiado, só para derrubar mesmo. Só pra fazer o mal...
Seria interessante contratar o Detetive Mutley (ao lado) para, deixa pra lá... Vai que ele resolve ir a fundo...

É muito estranho que apenas o ginásio tenha caído. Nenhuma casa ao redor, nenhum galinheiro, nenhum pombal, só a valiosíssima estrutura de ferro e desdém. 

Um milhão e quinhentos mil reais...e a casa do Zé Ruela há menos de cinquenta metros da tragédia. Por aqui está se tornando um perigo morar ao lado de obras muito caras. 

1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais). De aço e desdém... 

Não sou engenheiro, não sou empreiteiro, não sou muitas coisas, mas acredito em castigos, acredito que a maldade praticada tem um preço a ser pago. Senão, o que mais explica esse fenômeno?

Sobrenatural, estranho, assustador...

Só pode ser castigo, mas, "quem pariu Mateus que o embale".

  

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Literatura não cura dor de dente, mas...

Terminei agora há pouco um pequeno texto que estava encruado há mais de um ano. 
Era para ser um conto, parte de um livro que pretendia publicar, mas acho que já nasceu morto. 
Mesmo sem o devido cuidado com possíveis (e quase certos furos gramaticais) vai assim mesmo. 

Um cordeiro embolado
Três chamadas e o padre Jorge iniciava a celebração. Apesar do carisma do celebrante, nossas missas não apresentavam muito brilhantismo, e brilhantismo no sentido de sonoridade. O problema era simples carência de alegria. Não é que fossem tristes. Não era isso, mas é que faltava o som de um instrumento de acompanhamento.
As tardes de sábado eram as mais animadas. Eram destinadas aos encontros de grupos de jovens e crianças. Reuniões da Cruzada Missionária, dos Coroinhas, do Ato (amizade, trabalho e oração) e do grupo de jovens movimentavam as salas do salão paroquial e da igreja.
Em tais oportunidades a gente se confessava dos pecados cometidos e dos que ainda seriam cometidos, das ações e dos maus pensamentos. Sexo era um mau pensamento, se revoltar com a pobreza era um mau pensamento, e a gente pecava demais.
Para a maioria era uma possibilidade de sair de casa e se divertir. Para isso a gente tinha que rezar muito tempo e só depois podíamos jogar bola um pouquinho. Mas o empenho nas orações era mesmo com as crianças, pois os jovens já se preocupavam com a política e com as coisas do coração.
Fora aqueles jovens, a principal atividade dos outros grupos era ensaiar benditos e orações. O primeiro encontro, na igreja era para todos e só depois é que se dividiam: coroinhas com o padre, o ATO com o Professor Sebastião e a Cruzada Missionária com as irmãs dominicanas. Nesse episódio que passo a narrar a Cruzada era com a Irmã Jovita.
Da minha lembrança, por aquela época talvez não houvesse na localidade mais que cinco instrumentos musicais. Assim relacionados: uma sanfona do Seu Adriano na Fazenda São Geraldo, outra do Seu Manoel Ferreira, um banjo do Antonio Rodrigues, um violão do Mendonça e outro do Seu Chico Marcelino.
Essa carência de instrumentos musicais não representava para Irmã Jovita uma impossibilidade de tentar animar as missas. Foi quando teve a idéia de convidar o Seu Chico Marcelino para com o seu instrumento acompanhar os ensaios de benditos sábado à tarde.
Inicialmente alegou falta de tempo que é a desculpa preferida de quem precisa de tempo para decidir-se. Tinha um roçado de tabaco, uma praia de feijão... Mas quando tivesse um tempo...
E assim, num sábado, ao chegarmos à praça do Salão Paroquial, que também era a única da vila, nos deparamos com o Seu Chico e seu reluzente violão ornado com babados e fitilhos que pendiam do braço. Era um violão belíssimo. Não que fosse belíssimo de fato, mas a raridade superdimensiona o valor das coisas.
Entramos. Como de costume, as demoradas orações e os conselhos, os avisos... Foi quando a Irmã apresentou o convidado tocador de violão já agradecendo pelo mesmo apesar das ocupações agrícolas ter aparecido naquela tarde.
Ensaiamos alguns benditos da campanha da fraternidade sem muita empolgação e o acompanhamento até que não fazia vergonha. Dava para o gasto. Acontece que o canto de comunhão era um muito conhecido, dos antigos que tinha no Cecília e o tocador empolgado foi logo dizendo: - Ah, esse é bom! E sozinho, sem esperar por ninguém, como um solista, atalhou:
Um “reis” fez um grande banquete/ O povo já foi convidado/ (até aqui tudo bem, mas então...) A mesa já ta “perparada”/ Já foi um cordeiro “embolado”/ (impossível conter a galhofa, e o coitado achando talvez que fosse de admiração, emendou) Eu me sinto feliz, perto de Deus/ Em achar uma “briga” no “Sinhô”...
Seu Chico era um bom tocador, grande artista, mas como cantor...

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Dezesseis visitantes em Atlanta/USA. Será!?

Sabe esses gadgets que a gente adiciona para dar ao blog uma aparência melhor? Pois é, adicionei um tal http://whos.amung.us/stats/maps/5ijest3wys4k/ que está me fazendo de besta (eu acho).

Imagine que hoje me deu a informação que este blog foi acessado 16 (isso mesmo, dezesseis) vezes em Atlanta, EUA.

Sei lá, vai que o FBI está me investigando...

Ou então...é algum cruzeirense perdido por esse mundo de meu Deus. Se for, aqui vai uma notícia bem sacana, que só cruzeirense é capaz de captar, tipo os passes do Ronaldinho Gaúcho, que olha para um lado e toca para o outro. Lá vai:

Se tudo correr bem, ano que vem, nas eleições de prefeito, o A. Bezerra será reeleito para o quarto mandato.

Quanto mais eu rezo, mais assombração eu vejo...

Essa é mesmo de lascar. Recebi da moçada do blog Amigo das Letras lá de Rodrigues Alves (não, Rodriguialve, por favor). 

O Pastor Silas Malafaia lançou no mercado uma invenção que vai revolucionar o mundo: o mata capeta. Trata-se de um spray que remove o diabo do couro das pessoas. O produto chega ao mercado na próxima semana por um preço em torno de 100 reais. Cada frasco dá para remover o diabo de umas 20 pessoas.

Para o ajudante de pedreiro José Jair Jacob, esta invenção chegou em boa hora. “Toda semana quando vou à Igreja o pastor tira o diabo do meu couro. Bate em mim, me joga no chão, me dá tapas, e agora com esse spray basta me dedetizar que o problema será resolvido”, disse.

A dona de casa Carmem Cotovelo Castro também gostou da invenção e disse que comprará centenas de frascos porque segundo ela, o marido costuma chegar bêbado em casa de madrugada com o diabo no couro.

Fonte: blogdotiaolucena.com

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Se analfabetos já conseguiram, por que professor universitário não poderia?

Encaro com naturalidade a possível candidatura do Prof. Marcelo Siqueira à prefeito de Cruzeiro do Sul. 


Da mesma forma que o atual prefeito "municipal" tem todo o direito de querer mais quatro anos. 
É interessante isso. A gente vive capiongo pelos cantos, deprimido com a situação política e quando chega alguém querendo apontar uma possibilidade... 

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Saudades da LUBRAX...(um pouco de futebol)

A coisa anda feia pros lados da torcida do Flamengo. Não digo, pros lados da Gávea, porque os jogadores estão brincando com dinheiro.

Há oito rodadas o time não sabe o que é vencer no campeonato brasileiro e em 24 pontos disputados só tanhou 3. Neste momento é o time de pior desempenho no campeonato, até pior que os que estão na zona de rebaixamento.

Confesso que nesse momento tenho inveja da torcida do vasco que tem apoiado o time, que tem um estádio, que já está na libertadores de 2012... 

Quando a coisa desanda a gente começa a apontar os culpados. Tenho alguns: A diretoria incompetente que fechou contrato com um patrocinador de uniforme que fez uma camisa ridícula, que só assusta o adversário pela feiúra e ficou tão feia que a torcida tem boicotado suas vendas e o fornecedor já amarga os prejuízos. E os patrocinadores na camisa? Gillete, Bozzano, Batavo, Olympikus tube, muda todo dia, dá uma saudade danada da LUBRAX...

Os jogadores? Não, nenhum deles, não erram por maldade, erram de ruins mesmo. O técnico? também não, o Luxemburgo é um dos melhores técnicos do Brasil. 

Dessa vez a culpa é da torcida. De parte dela, presente no clássico contra o vasco. Para quem não lembra, no momento em que o técnico adversário era levado para a ambulância em estado grave, marginais disfarçados de torcedores gritavam loucamente: VAI MORRER, VAI MORRER!

Foi a única vez que senti vergonha de ser flamenguista. Aquilo não era torcida... Agora não adianta chorar, vaiar, pedir a cabeça de ninguém. 

Pode ser que não, mas acredito que essa atitude deu azar para o time e o Deivid que já perdia gols...
Imagem: internet 

domingo, 11 de setembro de 2011

Por hoje, apenas uma frase...e uma imagem.


"A morte de cada homem diminui-me, porque eu faço parte da humanidade; eis porque nunca pergunto por quem dobram os sinos: é por mim".

John Donne

sábado, 10 de setembro de 2011

"Palácio" de Castro? Esconjuro!!!


Essa foi horrível, de envergonhar até o famigerado Ac24horas. 
Postada há pouco no globo.com. Pô, caudilho, eles nem te conhecem, cara, e você tem o nome gravado no livro do Panteão dos Heróis da Pátria. Plácido virou PALÁCIO. Veja:

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O melhor documentário sobre o nosso planeta.

Vale a pena reservar alguns minutos por dia, ou feito eu assistir sem pausa mesmo ao documentário HOME - o Mundo é a nossa casa, do jornalista francês Yann Arthus-Bertrand. O filme apresenta imagens fantásticas e informações inquietantes.

Uma viagem pelo planeta Terra passando por todos os continentes e mais de 50 países. A Terra como jamais imaginei, como se a observássemos a bordo de um balão.

O filme critica o modelo de consumo atual, o consumo desenfreado, a destruição dos habitats, o esgotamento dos recursos naturais, a poluição, a ambição sem limites.

Mas o que surpreende (diferente de outros documentários sobre o tema) é que não se limita à crítica e aponta soluções ao modelo atual de consumo, como forma de salvar o planeta.

As tragédias são imensas, os esforços pequenos, mas pelo menos tem alguém pensando diferente e nos chamando à responsabilidade.
  
Ainda há tempo. É isso que HOME (que em português quer dizer casa, moradia, habitat) tenta alertar.

Tenho o DVD dublado em português (com tradutor brasileiro), mas a versão do youtube dá para o gasto.

Taí um documentário para assistir com a família inteira. Sem pausa. Vale a pena. 

Coisa da idade um c...!!!

Ao cumprimentar um amigo hoje pela manhã, ouvi a seguinte ofensa: Isso é coisa da idade!

Referia-se o meu nada polido amigo sobre a minha última contusão muscular ocorrida ontem à noite na pelada semanal.

Coisa da idade o c..., e o Ganso por acaso já é velho? lasquei no ato, para demonstrar ao desaforado que apesar dos 40 anos computados e apesar das contusões e fisgadas mais frequentes nos últimos meses acredito que a panturrilha esquerda apenas deu uma pequena (e dolorosa) travada. 

Não posso abandonar o futebol, não agora, não antes de ensinar aos meus filhos a técnica de um lançamento bem feito, como fazer uma falta sem chamar muito a atenção, como manter a boa forma se divertindo... Isso é uma boa piada, mas a gente tem que acreditar em alguma coisa que nos faça melhor.

Enquanto isso, durante um mês, os companheiros Dionízio, Ronaldo, Chiquinho, Rocha e outros atacantes ficarão privados dos meus passes perfeitos e a frase característica, de puro sarcasmo, se gabando pela perfeição do passe, aumentando a responsabilidade de quem o recebe para fazer o gol: Desculpe, fulano, foi mal!!!

Diante disso, possivelmente, as postagens se tornarão mais frequentes. Percebeu? Já encontrei um motivo para não ficar deprimido.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

MEIO AMBIENTE

Acesse o link abaixo e fique por dentro da programação(para Rio Branco) da Semana da Amazônia:


Comemorações ao dia da maior floresta tropical do mundo acontecem a partir desta sexta-feira, com Feira da Economia Solidária
Imagem: Gleilsson Miranda - Secom

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Expoacre Juruá - O retorno no Posto Rodoviário.

Acordei há pouco. Recuperado. Estive trabalhando na segunda e na última noite da maior feira de negócios e entretenimento do Vale do Juruá que foi um sucesso.

Doze horas em pé (das quatro da tarde às quatro da manhã), preocupado com a segurança do trânsito, fazendo o possível para que ninguém perdesse a vida no trânsito. 

Conseguimos. Motoristas, pedestres, perueiros, taxistas, mototaxistas, agentes e educadores de trânsito do Detran (de Cruzeiro do Sul e Rio Branco), da Polícia Militar, da Prefeitura, "autoridades", anônimos, nos entendemos.

Apesar do cansaço, da poeira, da pressa de alguns, nos entendemos.

Quem já passou pela experiência sabe a felicidade que é chegar cansado em casa sentindo que fez o melhor que podia e conseguiu. Que o nosso esforço foi pequeno, mas era parte de uma grande engrenagem e que se não funcionasse bem comprometeria o todo. 

Um evento de tal porte não funciona bem sem planejamento. Todas as intervenções no trânsito foram pensadas pelos responsáveis visando sempre a SEGURANÇA da população e a maior prova do sucesso é que NÃO HOUVE VÍTIMAS NO TRÂNSITO. O retorno no Posto Rodoviário foi uma estratégia para evitar acidentes, melhorar a fluidez, desafogar a chegada (e saída) da Feira. Conseguimos, motoristas e agentes de trânsito.

Agora que estão desmontando as tendas faço uma observação: É patente a necessidade de duplicar a Rodovia AC-405 no trecho rotatória da Cohab - rotatória do Arena do Juruá (local da Feira).

Ainda assim, mesmo com alguns pontos de estrangulamento o trânsito não foi problema. Quem foi conseguiu chegar, estacionar, encontrar o seu veículo e retornar em segurança. 

sábado, 3 de setembro de 2011

Ctrl + C - Ctrl + V - (Terra Náuas)

Abaixo o coronelismo!


Que tal começar a combater as tiranias a partir de si mesmo. Não é preciso pegar em armas para fazer esta revolução, pessoal simples e silenciosa. 

Este era o ponto de vista de uma importante parcela da juventude nos turbulentos anos 60, onde TODOS, de uma maneira ou outra queriam transformar o mundo. Foi quando alguém se deu cinta de que as mesmas estruturas autoritárias e tirânicas que se desejam destruir estão todas presentes dentro da psiqué de cada um e, pior, só existem porque as alimentamos com zelo e carinho todo dia. Lembrei disso quando vejo, com satisfação, de que existe um grupo significativo da nova geração cruzeirense que deseja por fim as velhas estruturas do coronelismo patriarcal e para isso, podem contar com meu total apoio. 
O problema é que vejo que muitos destes rapazes, não apenas se beneficiam da estrutura patriarcalista como a reproduzem em suas relações. Como se já não bastasse a velha arrogância coronelista, temos que aguentar a nova arrogâncias de seus filhos, embebidos do mais profundo sentimento de prepotência, agora não mais inspirado no seringal, mas à lá The Economist. Voltam os MBA's em arrogância e presunção. Competência? Pra quê? A arrogância basta. Por isso, aos meus amiginhos que querem ajudar a transformar CZS, fica uma importante dica: comecem combatendo sua própria tirania, seu próprio coronelismo, antes de querer mudar qualquer coisa. Se não fica que nem o velho ditado: "mudam as moscas, mas a merda é a mesma."